Objetivo: O objetivo deste trabalho é avaliar prospectivamente o padrão de evolução e complicações pós-operatórias relacio- nadas ao uso de drenos de sucção quando comparado à não uti- lização destes dispositivos na ATJ. Métodos: Foram incluídos 42 pacientes de um serviço de referência em cirurgia do joelho. Quinze pacientes não receberam e 27 receberam dreno de sucção no pós-operatório. Os parâmetros avaliados foram: amplitude de movimento (ADM), índices hematimétricos, circunferência do joelho e taxa de complicações. O período de observação esten- deu-se até o sexto mês de pós-operatório. Resultados: Não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos quanto à circunferência do joelho, hemoglobina, hematócrito, taxa de transfusão e índice de infecção. Com relação à amplitude de movimentos, não houve diferença estatística entre os grupos com e sem dreno no pré-operatório (p = 0,126), primeiro DPO (p = 0,583), quinto ao sétimo DPO (p = 0,076) e seis meses de pós-operatório (p = 0,848). Foi identificada diferença estatistica- mente significante entre os grupos na avaliação entre o 14° e 28° DPO (p = 0,025). Conclusão: Este estudo conclui que não existe benefício no uso de dreno de sucção fechado na ATJ além de seis meses de pós-operatório. No entanto, a ADM ao final do primeiro mês é melhor no grupo que utilizou o dreno de sucção.
Descritores – Artroplastia do Joelho; Canal de Drenagem; Hemorragia. Amplitude de Movimento Articular
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